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sesc mogi das cruzes  [2025]
concurso de projeto
equipe:

bernardo telles
cadu carmignani verdade 
fabio boretti n. de araújo
lara papin briani
estágio
anne ayello
gustavo piccinin



Nosso projeto busca materializar a vocação do SESC como um espaço democrático, aberto e integrador.
Com a vontade de transcender a concepção apenas de um conjunto de edifícios que atenda a um programa de necessidades, propomos um lugar de encontros, um território de pertencimento onde a arquitetura não impõe barreiras, mas cria possibilidades. A Unidade Parque não apenas se insere no contexto urbano e nas áreas verdes da cidade, mas as expande, oferecendo à comunidade um espaço que é, ao mesmo tempo, ponto de chegada e de partida, palco e bastidor, abrigo e horizonte. 
O SESC Mogi das Cruzes não se isola nem se fecha em seus próprios limites; ao contrário, dissolve-se na malha urbana, tornando-se uma extensão da cidade e permitindo que a mesma adentre seus espaços de forma fluida e natural. 
Em todo o projeto, buscamos evidenciar o paradoxo das relações que configuram o espaço e a experiência humana: ser espectador e protagonista, visitante e pertencente, parte e todo.
Os espaços não são apenas percorridos, mas transformados por quem os vivencia. 
Compreendemos os lugares como resultados da interação entre dimensões físicas e objetivas e dimensões afetivas e subjetivas do espaço. Por isso, o SESC se estrutura como um lugar de suporte à vida urbana, em constante transformação, impregnado de valores coletivos e culturais. Neste caso, a arquitetura não se impõe como um marco estático, mas como um catalisador de vivências. Ora objeto, ora sujeito das interações simbólicas que ressignificam o espaço e aqueles que o vivenciam, o SESC Mogi das Cruzes se mantém sempre em construção, em um movimento contínuo de troca com a cidade e seus habitantes. A sobreposição de significados orienta o desenho dos espaços.
Esse desenho e a forma materializados no projeto, longe de serem apenas gestos, carregam em si símbolos e narrativas que conectam o presente ao passado, o local ao global. O círculo emblemático, ancestral e atemporal, evoca pertencimento e coletividade. Entre luz e sombra, cheio e vazio, chão e abriga, o espaço se molda à experiência, abrindo-se a múltiplas interpretações e usos. 
Assim, o SESC Mogi das Cruzes não se define apenas por suas estruturas físicas, mas pela rede de relações que nele se tecem. Sua narrativa e experiência não são únicas, e sim múltiplas e resultantes do encontro entre arquitetura, cidade e pessoas. O cotidiano é transformado em um campo de possibilidades sempre renovadas, onde o tempo, memória e experiência se entrelaçam. Aqui, arquitetura e urbanidade se dissolvem uma na outra, reafirmando que o espaço é parte ativa na construção da vida.

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